Quando presidente da Unimed, então patrocinadora do Fluminense, Celso Barros se fez muito presente no dia a dia do futebol tricolor e muitos acreditam que ele tinha alguma ingerência. Hoje candidato à presidência do clube, o empresário desmente tal máxima e cita os casos de técnicos com passagens pelo Tricolor com ele, com os quais tem grande amizade até hoje.
– Todo mundo fala da ingerência. Estão aqui os ex-vices de futebol (Sandro Lima, Tote Menezes e Alcides Antunes estiveram no lançamento de sua candidatura, na última segunda, em Botafogo). Pergunta a eles. Pergunta a Cuca qual a ingerência. Pergunta ao Renato Gaúcho, Abel… Eles respondem a isso melhor. Eles são testemunhas desse processo. Hoje são meus grandes amigos. O próprio Muricy Ramalho. Esse era o mais bravo, não aceitava porra nenhuma mesmo que eu falasse com ele (risos). Eu tenho uma história interessante com o Cuca. Ele queria botar um garoto de Xerém no ataque e eu achava que o garoto era muito ruim. Na realidade, aconteceu. Depois, quando encontrou comigo, falou que não aguentava ficar ouvindo o doutor Celso falando sobre isso.. Ele ouvia as ondas batendo em São Conrado e lembrava o nome do jogador (risos). Para vocês verem como marcou. É um amigo que eu tenho. Foi legal ele ganhar a Libertadores, pois precisava disso. Em termos emocionais cresceu muito, pois entende demais de futebol. Sabe armar time – elogiou.