Os ataques de Celso Barros a Peter Siemsen deram lugar a uma análise ponderada. O ex-presidente da Unimed lançou oficialmente sua candidatura ao cargo máximo do Fluminense e avaliou a administração do atual mandatário.
– A gestão dele pode ser um sucesso na questão financeira. Temos sempre algumas dúvidas. Estamos sempre olhando os balanços. Ele podia ficar razoavelmente tranquilo em relação ao futebol. Hoje (segunda) ele me disse que considera 2012 como se fosse um título meu e não dele, o que não é verdade. O CT já vínhamos pensando. Nunca nenhuma gestão pediu ajuda a Xerém. A gente ajudava nas conquistas e o Fluminense trabalhava em Xerém. Isso é importante. Às vezes eu fico com pena dos clubes. Fazer craques é difícil e tem de vender logo depois para fazer caixa. O jogador não tem conquista técnica para o clube, mas financeira. O Marcelo, lateral-esquerdo, uma das melhores vendas do Fluminense. Quando começa, já vai. Agora foram o Gerson, Kenedy. Mas o clube tem essa dificuldade. Fomos lá almoçamos, conversamos, cada um pagou o seu. Quer dizer, meu filho pagou o meu. Estou aposentado. Depois falo da aposentadoria do INSS (risos). Você fica horas lá esperando e falam que falta documento. Fazem lá os cálculos e dizem que você depois de 40 anos de contribuição vai receber uns R$ 1.000 – brincou Celso.
Conforme o NETFLU apurou, Peter Siemsen e o pediatra almoçaram juntos num restaurante no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro.