O Fluminense foi a São Paulo buscar uma classificação que imaginava difícil, mas não improvável. O equilíbrio no jogo de ida, em Edson Passos, empate em 1 a 1, deixou o Corinthians com uma vantagem que acabou sendo bem explorada em seu estádio.

O técnico interino Fábio Carille montou um ferrolho que lembrou a versão de 2011/2012 do time paulista, montada por Tite. O Flu esbarrou no “muro de contenção” e só conseguiu entrar em impedimento – três vezes –, todas assinaladas pelo bandeira (a última, com atraso, gerando revolta entre os tricolores).

 
 
 

Ao menos, um pênalti claro também deixou de ser marcado a favor do Flu – um empurrão em Cícero, ainda no primeiro tempo. Outro reclamado, um toque em Richarlison já no fim, também pode ser considerado duvidoso, embora este eu não assinalasse.

O Corinthians venceu pelo placar mínimo, mas uma classificação do Fluminense também seria visto como justa, dado o equilíbrio das duas equipes. Homônimo de um ex-atacante tricolor, Rodriguinho decidiu o clássico. Mas o 0 a 0 também classificaria o time paulista.

Marquinho facilitou as coisas depois que insultou a arbitragem com xingamentos. Levou o vermelho e deixou seus companheiros na mão. Se fosse punido pela diretoria no bolso, dificilmente repetiria ato tão inconsequente.

O Flu volta as atenções para o Campeonato Brasileiro, competição em que reencontra o Corinthians já nesse domingo. Uma vitória o alçará ao quinto posto, o que pode ser o suficiente para leva-lo à Libertadores, caso o campeão da Copa do Brasil termine também no G4 do Brasileirão.

A pouco mais de dois meses do fim da temporada, é hora de juntar os cacos e arrancar esta vaga à competição internacional, o que faria de 2016, ano em que conquistou a Primeira Liga, um ano digno aos tricolores.

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Leia também “O que resta desta festa”, coluna deste blogueiro, no Blog Terno e Gravatinha.