No Fluminense desde março deste ano, Jorge Macedo destacou as atribuições de um diretor executivo de futebol para um clube hoje em dia. O dirigente, que já havia trabalhado no Tricolor anteriormente com as categorias de base, explicou que seu trabalho vai muito além de contratar jogadores.
– É fundamental. Todos os clubes estão partindo para a profissionalização. O Rodrigo (Caetano, do Flamengo) saiu daqui do Sul. O Alexandre Matos, que era do Cruzeiro, faz grande trabalho no Palmeiras. Passei anos no Inter, na base. Estive de 2015 até agora no início do ano e fui para o Fluminense. Pensam que executivo só contrata jogador. Ele faz a ligação entre todas as áreas, do futebol com departamento médico, comunicação, participa do planejamento de ordem financeira a curto e longo prazo. Pensam no executivo como o cara que é bom se contrata jogador e ele dá certo. Se contrata e dá errado, o executivo é ruim. Nós no futebol brasileiro somos muito cobrados pelos resultados. A análise é mais profunda – comentou, falando também sobre o fato de dar poucas entrevistas:
– No Rio é diferente daqui (do Rio Grande do Sul). No Sul estamos sempre falando. Lá no Rio quando acaba o jogo do Fluminense quem fala é o treinador. Dirigente fala na hora que necessita, quando há algum comunicado, algo a falar, aí o dirigente entra. O executivo criou uma rotina como se fosse querendo entrar num conflito com o dirigente político, e não é assim. Ele é um suporte. Em nenhum momento se deve confrontar a parte política com a parte profissional.