Não foi uma jornada das mais felizes para o Fluminense, que perdeu os 100% de aproveitamento em clássicos neste Campeonato Brasileiro e sofreu sua sétima derrota. No péssimo gramado do Estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador, faltou ao Tricolor, talvez, confiar um pouco mais no seu taco, contra um Botafogo valoroso, sim, mas com investimentos inferiores.

O taco do Flu, por sinal, esteve espirrando bastante no feriado de Sete de Setembro. Foram poucas finalizações ao gol, mas duas na trave, que não foi muito amiga. Nas duas oportunidades em que os tricolores desferiram contra o poste, a bola voltou-se para o meio da pequena área, mas insistiu em não entrar. Um pecado.

 
 
 

A falta de uma atuação mais ousada passa pela formação conservadora optada por Levir Culpi, com dois volantes de poucos recursos técnicos, como Pierre e Edson. O histórico de performances da equipe na competição indica, contudo, que a escolha de um cabeça de área dos chamados “brucutus” ao lado de outro mais clássico tem sido a melhor configuração.

A barração de Henrique Dourado soaria como boa, não fosse pela escolha de Samuel, que é no máximo um reserva mediano. Depois de salvar o Fluminense contra o Figueirense, Magno Alves levou um balde de água fria ao não ter sido ele o escolhido para recuperar a titularidade, embora seja possível entender a opção do técnico pela manutenção de um centroavante (mas não Samuel!).

Magnata entrou somente aos 31 minutos do segundo tempo. Foi o suficiente para o jogo ganhar outro dinamismo. Àquela altura, o Botafogo se fechava todo para resguardar o magro resultado (gol de Neílton), e o Fluminense pressionava, mesmo que na base do abafa. Faltou pouco para o veterano quarentão virar de novo herói: aos 47, de frente para o gol, teve a chance, mas o chute saiu mascado.

O Fluminense se mantém em oitavo, mas atrasou em uma rodada a sua escalada. Recebe o Galo, de Fred, às 20h da próxima segunda-feira, num jogo que, independentemente da posição dos times na tabela, estará cercado de expectativas.

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