O Fluminense fez um bom primeiro tempo contra o Figueirense, marcou dois gols, poderia ter ampliado, mas no segundo esqueceu de marcar. O adversário chegou ao empate e o “bom velhinho” Magno Alves teve de sair do banco para garantir os obrigatórios três pontos. Gustavo Scarpa e Renato Chaves marcaram os outros gols para o Tricolor. Carlos Alberto e Nirley anotaram para os catarinenses.
Com o apoio da galera, o Fluminense se impôs desde o início do jogo. Chegava ao campo defensivo do Figueirense sem dificuldades. Wellington fazia um salseiro do lado esquerdo, Gustavo Scarpa, com sua canhotinha, sempre descolava bons cruzamentos e foi através desta dupla que o time abriu o placar.
Ao 13 minutos, Wellington partiu em velocidade e, mesmo com a “perna ruim”, achou Scarpa dentro da área. Como um autêntico centroavante, fez bonito movimento de cabeça e inaugurou o marcador.
Diferentemente da partida contra o Corinthians, o Tricolor não recuou. Seguiu em busca de mais um. Que veio. Aos 19, Gustavo Scarpa cobrou escanteio, Gatito Fernández saiu mal do gol, Cícero cabeceou, o goleiro do Figueira tentou se recuperar, mas era tarde. Renato Chaves testou com o gol livre, fez dancinha, mostrou seu dente de ouro e explodiu de alegria os tricolores.
Aproveitando os generosos espaços deixados pelo Figueira, o Fluminense desenvolvia um futebol agradável. Solto, ofensivo, veloz e utilizando muitos os lados do campo, a equipe do Levir Culpi não parava de atacar. Henrique Dourado, de cobertura e, Cícero, de cabeça, praticamente à queima roupa de Gatito, quase ampliaram.
A impressão deixada foi que se o Fluminense tivesse um centroavante que pudesse reter a bola e participasse mais, seja fazendo o pivô ou buscando tabelas, a goleada poderia ter sido construída ainda na etapa inicial.
O adversário não incomodou em nenhum momento. O único que perturbava era Carlos Alberto, mas o árbitro, Wellington Silva e até o técnico Levir Culpi. Alterado, o ex-meia do Fluminense reclamava de tudo. Só não podia se queixar do resultado, incontestável.
Precavido, Levir Culpi tirou Pierre, que, para variar, tinha cartão amarelo, mas quem resolveu incomodar foi Carlos Alberto. O ex-jogador do Tricolor parou de reclamar e marcou um golaço de fora da área logo aos 3 minutos do segundo tempo.
O jogo mudou. Antes inofensivo, o Figueirense se animou. O Fluminense não parou de atacar, mas também era atacado e, sem Pierre, o meio-campo ficou uma “água”.
Douglas e, principalmente, Cícero não marcavam ninguém e a intermediária tricolor era ocupava por jogadores alvinegros.
Mas o Flu tinha Magno Alves. O veteraníssimo substituiu Henrique Dourado, que teve mais uma má atuação, e deixou o dele. Wellington Silva cruzou e o velhinho, aos 40 anos, de peixinho, desempatou e garantiu a vitória.
No último lance do jogo, uma polêmica. Bola alçada na área, Diego Cavalieri sofre falta, árbitro, numa marcação confusa, parece sinalizar gol, mas depois, corretamente, volta atrás. Três pontos na conta!