As diretorias de Flamengo e Fluminense têm mantido contato e reuniões frequentes com o intuito de gerirem, juntos, o Maracanã. Publica o site Globoesporte.com que as negociações entre os clubes avançaram. Mas, por enquanto, não há definição. O Rubro-negro quer ter maior participação na exploração do estádio. O Tricolor rejeita ideia do rival, tem longo contrato com a Odebrecht como trunfo.
Uma das propostas discutidas teria exploração do complexo em 65% pelo Fla contra os 35% restantes ao Flu – no que diz respeito a bares, publicidade estática, estacionamento, visitas turísticas, aluguel de lojas, entre outros. A ideia não agradou ao Fluminense e não deve avançar. Neste caso, cada clube geria suas partidas, arcando com a organização e eventuais lucros e/ou prejuízos dos jogos.
Peter Siemsen, presidente do Fluminense, trata do assunto diretamente – não fala publicamente sobre o caso. O dirigente tem o entendimento de que a proposta deixaria o seu clube à sombra do protagonismo do Flamengo.
O mandatário tricolor não concorda com o ponto de que o tradicional adversário nos gramados, por ter maior torcida, deveria ter tamanha vantagem no acordo. Se o fizesse, seria voto vencido nas decisões a serem tomadas. A tentativa de estabelecer valores mínimos e máximos ao preço de ingressos, sugerida pelo Rubro-Negro, também desagradou.
O Maracanã continua cedido ao Comitê Rio 2016. O término da cessão é no dia 30 de outubro. O futuro do estádio, ainda nas mãos da Odebrecht, porém, é uma incógnita.