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Rápido como Usain Bolt e alto como Thiago Braz, o Fluminense aproveitou a realização dos Jogos Olímpicos para, na encolha, quase sem ser notado, saltar ligeiro na tabela. Durante a Rio-2016, o Tricolor conquistou dez pontos nos 12 que disputou e, com um jogo a menos, aproximou-se significamente do pelotão que brigará por objetivos grandes no campeonato.

 
 
 

O jogo contra o Palmeiras, no próximo domingo, é dos mais decisivos. Uma vitória do Fluminense estacionaria o líder com 40 pontos e alçaria o Tricolor aos 34 – uma diferença de seis pontos ganhos, mas de apenas três perdidos. Com o triunfo, o tetracampeão entraria definitivamente na competição.

Contra o Santa Cruz, na ressaca do fim dos Jogos, o Flu, sem Cícero e Marcos Júnior, não chegou a jogar bem, mas, sem fazer muita força, ganhou mais uma fora de casa, de novo com um gol de Henrique Dourado, que havia marcado contra o América-MG na rodada passada.

Por sinal, o Tricolor fez direitinho o lhe era devido, ao derrotar os dois últimos colocados, diferentemente de outras temporadas, em que tirava pontos dos grandes e perdia para a turma do Z4, o que lhe conferiu o apelido de Robin Hood. Não fosse pelo erro grosseiro do árbitro em Volta Redonda, que marcou pênalti numa cavada de Grafite ainda no primeiro turno, o time teria conquistado os 12 pontos sobre eles.

Com as opções por Edson e Danilinho, o Fluminense confirmou uma tendência mais reservada. A opção tem trazido mais segurança à defesa, que não foi vazada em seis das últimas oito rodadas – graças também à subida técnica de produção de Cavalieri, muitas vezes criticado inclusive por este colunista.

Agora que a pira apagou, é a vez de as turbinas tricolores seguirem acesas para fazer do ano em que a cidade do Rio teve o privilégio do inédito ouro olímpico do futebol masculino um tempo de conquistas pintadas também com tintas tricolores.

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