Embora ainda falte quatro meses para as eleições do Fluminense, o clima das Laranjeiras continua fervilhando. Pedro Trengrouse já foi alvo, inclusive, deste cenário: por ter trabalhado com Márcio Braga, no Flamengo, sua indicação fora criticada por diversos membros políticos de grupos rivais. Ele, porém, não demonstra preocupação.
– É simples assim, sou Fluminense. De carteirinha. Entrei para sócio do clube em 1983, como dependente do meu pai e quando ganhei meu primeiro dinheiro, profissionalmente falando, comprei meu próprio título. Trabalho há quase 20 anos com o futebol, já atuei em vários clubes do Brasil, como Palmeiras, São Paulo, Corinthians, Vasco, e, entre eles, o Flamengo. Aliás, quando o Márcio Braga me chamou para trabalhar, a primeira pergunta que fiz a ele foi: Você sabe que sou Fluminense, certo? E ele me respondeu: Sim, mas não estou contratando um torcedor, mas um profissional. Tanto ele sabe, que num depoimento que está no site da Verdade Tricolor (www.verdadetricolor.com.br) ele lamenta que eu seja Fluminense e não Flamengo. Tenho camisas do Flu em quadros na sala da minha casa, bola autografada pelo Fred. Esse boato aconteceu porque certa vez dei uma entrevista para a TV PUC e o repórter me perguntou como era ser tricolor e trabalhar para o Flamengo e se torcia para o rubro-negro. Na edição dele, mesmo com a própria pergunta reafirmando que sou tricolor, a resposta ficou que não dava pra não torcer pelo o Flamengo. Claro,eu trabalhava lá. Mas todo mundo sabe que sou Fluminense, falam isso porque é campanha eleitoral.