Nobres tricolores,

depois de muita espera, uma ansiedade sem fim, o Fluminense faz contratações. O clube acerta com Marquinho, Danilinho, Wellington Silva e Alexis Rojas. Tantos “inhos” que não cabem num time só.

 
 
 

Entenderam que o setor ofensivo precisava ser reforçado e fecharam com quatro jogadores de qualidade mediana para uma equipe já medíocre e elenco deficiente. O Tricolor melhora. Mas não resolve seus problemas.

A vinda de Marquinho, jogador voluntarioso, raçudo, de bom chute de média distância, é útil. Titular? Talvez, pela carência. Mas não resolve.

Danilinho tem (ou tinha) velocidade, habilidade. Faz a meia, joga pelos lados…Mas também não resolve. Wellington Silva e Rojas incógnitas. A cria de Xerém rodou Espanha e Inglaterra e não conseguiu se firmar em times minúsculos desses países. Poucos gols e acusações de jogar para si, em detrimento ao time.

Alexis Rojas foi apontada como uma das principais revelações do combalido futebol paraguaio. É atacante de beirada, como são Maranhão, Osvaldo, Marcos Júnior e Wellington Silva. Tem 58 kg. Já foi noticiado que precisará de um trabalho físico específico. E não é demais lembrar que Danielzinho, camisa 10 dos juniores do Fluminense, foi relegado nos profissionais depois de algumas poucas partidas no início do ano. O motivo? Muito franzino.

O Fluminense traz mais do mesmo. Difícil imaginar que o time piorará com o quarteto. Mas não é concebível vislumbrar um progresso suficiente para atingir a parte de cima da tabela do Brasileiro.

A conclusão é que a “correção de rumo” no futebol, realçada por Peter Siemsen em entrevista à Rádio Globo, tem um única finalidade: não cair. Para isso, os quatro reforços devem servir.

Torço para o Fluminense. Ambicionar o meio da tabela pelo segundo ano consecutivo, sem aspirações a nada é inadmissível. Peter quer entregar o clube equacionado financeiramente, com CT de primeiro mundo, sede arrumadinha, pintadinha e “tranquilidade” no futebol. Essa falsa harmonia significa a permanência na Série A. Quanta miséria…

Para o presidente, se o Tricolor não jogar a Segundona em 2017 o objetivo estará cumprido. Título carioca e brasileiro em 2012 e Primeira Liga em 2016. Sucesso esportivo!

O pior é que tal propaganda ludibriadora atingiu em cheio as redes sociais e transformou torcedores, outrora fanáticos e defensores do clube, em fantoches. Papagaios que repetem o discursinho fantasioso de “construir agora para colher no futuro”.

Aqui do lado, o Flamengo tenta Diego. Contratação cara, arriscada, pelos valores supostamente envolvidos. Não ouvimos falar de o meia jogar bom futebol há algum tempo. Mas é inegável sua capacidade. Meia clássico, sabe meter uma bola em profundidade, cadenciar quando necessário. Mas pode dar errado. Como Danilinho arrebentar no Fluminense. O ponto é a ambição. É evidente a diferença de avidez . Enquanto um só pensa em se ver livre da parte debaixo, o outro quer algo a mais. A distância física entre eles? Cinco pontos. Que podem ser  tirados em apenas duas rodadas.

Os mais sensatos ainda aguardam o tão expectável camisa 10 e como tricolor que sou, não hesitarei em parabenizar se deixarem a mediocridade de lado em prol de enriquecimento técnico a esse parco time.

 

tricoladas1

  • Gostei das mudanças de Levir no início do treino
  • Marcos Júnior e Samuel têm vontade e velocidade, muito necessárias ao time
  • Mas esquece esse negócio de três zagueiros, Levir
  • Lote o Giullite, torcida. O Flu é nosso, não deles!
  • Presença confirmada na Flu Fest!

Um grande abraço e saudações! Siga-me no twitter: @LeandroDiasNF