Participei de um debate na Rádio Globo antes de Vitória 0 x 0 Fluminense em que expusemos a situação delicada de Levir após suas declarações no vestiário, quarta passada, questionando a obediência de seus comandados, que não teriam feito contra o Ypiranga, pela Copa do Brasil, o acordado durante a semana.

Ao que parece, não é só a situação do treinador que anda a perigo. O ataque tricolor passou mais uma vez em brancas nuvens no Barradão e Levir desta vez nem esperou o andamento do segundo tempo para trocar. Magno Alves é, tecnicamente, o melhor, mas era previsível que, com 40 anos, sucumbiria à maratona de jogos. Já Maranhão e Osvaldo, apesar das seguidas oportunidades, não conseguem corresponder.

 
 
 

Contra o Cruzeiro, partida que finalmente será disputada em Edson Passos, a nova “casa” do Fluminense, é bem possível que tenhamos de novo uma equipe bastante modificada, sobretudo no ataque, que deverá ter o recuperado Marcos Júnior no seu comando. Outra alteração certa é na lateral direita, com a suspensão de Wellington Silva.

No debate, ao lado de Carlos Alberto Eboli, Felippe Cardoso e Leandro Lacerda, falamos da fragilidade do atual elenco e de erros contínuos nas contratações de jogadores tecnicamente ruins ou subaproveitados, casos de Marcelinho das Arábias, Lucas Gomes, Henrique (o zagueiro vindo do Bordeaux, que também já se desligou), entre tantos.

Outros assuntos relevantes foram comentados, alguns en passant, como o Caso Héverton, sobre o qual, diferentemente da direção do Fluminense, que nada fez para que uma informação incorreta tivesse se consagrado na boca do povo, rapidamente preservei a instituição, dizendo ter sido o Flamengo o grande beneficiado em 2013 com a escalação irregular do jogador da Portuguesa, já que o Rubro-Negro, também punido com a perda de pontos por conta do episódio com André Santos, terminou em 16º, a uma posição do Z4.

Para ouvir o debate na íntegra, clique em http://radioglobo.globo.com/arquivo-radio-globo/ARQUIVO-RADIO-GLOBO.htm

Na sequência, coloque “Rio de Janeiro” e “10/07/2016”. O programa foi ao ar das 17h30 às 18h30. Como não há hora fracionada entre as opções, ouça os horários das 17h (arrastando o cursor rigorosamente até a metade) e depois, das 18h.

Foi boa a resenha.

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