Em março, após denúncias da ESPN de que a CBF interferia em julgamentos propostos por Paulo Schmitt no Tribunal, com estratégias para “punir” quem votasse desfavoravelmente à entidade, dez presidentes encaminharam à CBF pedido para que o procurador não continuasse no cargo. Embora esteja próximo da saída do STJD, Schmitt não está desprestigiado. Ele poderá assumir o cargo mais relevante da Autoridade Pública do Futebol (APFut), segmento do Ministério do Esporte.
Essa possibilidade foi comentada nos bastidores da Justiça Desportiva e fez com que grandes clubes brasileiros se mobilizassem para enviar um ofício ao Ministério, rejeitando a ideia.
Denominado APFut, o segmento do Ministério do Esporte tem como objetivo fiscalizar as equipes de futebol em relação ao cumprimento das medidas estabelecidas pelo Profut (norma que recalculou os débitos dos clubes em troca de medidas de gestão responsável nas finanças). Os clubes de futebol que não cumprirem as determinações estabelecidas por essa entidade podem ser rebaixados de divisão.