Em reunião realizada em hotel da Zona Sul do Rio de Janeiro, nesta terça-feira, os clubes membros da Primeira Liga saíram com um impasse a resolver: as datas para 2017. Em encontro no último dia 2, ficou definido formato com 16 participantes e sete datas. Isso, posteriormente, foi passado à CBF. A entidade respondeu com alguns ajustes: três datas em janeiro e o restante em fevereiro, o que não agradou boa parte dos filiados e o debate foi criado. Peter Siemsen, presidente do Fluminense, saiu do local temeroso em relação à edição de 2017.

– O Fluminense acredita na competição desde o início e trabalha para que a Liga se imponha no calendário nacional. Seria uma decepção muito grande se não houvesse uma decisão – disse.

 
 
 

Uma pessoa presente à reunião informou que Mário Celso Petraglia, ex-presidente do Atlético-PR e mandatário do Conselho Deliberativo do clube paranaense, foi causa da irritação de boa parte dos demais. Fez discursos longos e contra a CBF e seus parceiros, atrasando o debate de pautas importantes.

Presidente do grupo, Gilvan Tavares, disse que os clubes vão analisar a proposta da CBF e responder à entidade sobre a decisão tomada.

– Nós demos um prazo para os clubes para analisar a proposta e depois levarmos as datas para a CBF – declarou Gilvan.

A CBF propôs que a Primeira Liga comece em 18 de janeiro e, neste mês, tenha também jogos nos dias 25 e 29. Muitos clubes consideraram este modelo inviável.