Caros tricolores,
aqui não vai uma crítica, mas apenas uma constatação. Lembro bem no fim de 2014, com a saída da Unimed, a vontade de todos os tricolores pela permanência do então ídolo Conca no clube. O que não aconteceu. Fred, por outro lado, renovou seu contrato. Não demorou e o argentino virou um “safado”, mercenário” e coisas piores para aqueles que o idolatravam. O centroavante, claro, subiu no conceito da torcida.
À época, escrevi um post sobre os dois dizendo que não havia vilões ou mocinhos naquele episódio. Eram apenas dois sujeitos que tomaram decisões diferentes para suas vidas. Algo que tinham total direito.
Portanto, aqui vai a lição por mim mencionada no título. Sempre desconfiem daquele que diz amar o seu clube. SEMPRE! Eu, no auto dos meus 34 anos, não confio nesse discurso para ganhar a torcida. Repito: quem ama a camisa verde, branca e grená somos nós torcedores. E só! Dos jogadores nem temos de cobrar isso. A cobrança tem de ser por entrega e luta por títulos e vitórias enquanto eles vestirem os mantos amados por nós. Nada além disso.
Jogar por amor à camisa é algo do passado. Coisa de Castilhos, Garrinchas, Zagallos, Pelés e tais. Isso, acredito, porque naquela época o futebol não envolvia as cifras e, tampouco, era o negócio de hoje.
Sobre o Fred, especificamente, fará muita falta ao time do ponto de vista técnico. Ainda é o melhor finalizador do futebol brasileiro, uma referência, um jogador que causa preocupação às defesas adversárias. É insubstituível? Não! O time, no entanto, é previsível e, neste cenário, sua ausência, creio, será ainda mais sentida.
A entrevista coletiva de despedida ao lado do Peter Siemsen foi bem ridícula. Um teatro mal armado, entre um que estava doido para sair de um lugar e outro doido para vê-lo pelas costas.
No mais, o que fez no Fluminense não foi pouco e será lembrado com carinho. Apenas isso!
Por hoje é só!
Saudações tricolores!
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