O Fluminense perdeu sua principal referência no elenco e, de quebra, ainda reforçará um rival direto na briga por, pelo menos, uma vaga na Copa Libertadores. O presidente Peter Siemsen explicou os motivos que o levaram a aceitar ceder Fred para o Atlético-MG. Ele cita a vontade do atleta, a situação financeira do clube e aproveitou para listar alguns feitos de sua gestão.
– O Fluminense vem trabalhando com projeto de longo prazo. O interesse do atleta de deixar o clube tem muita motivação de um desafio novo, voltar à sua cidade, com uma esposa grávida. O Fluminense não pode impor dificuldades em relação a isso. A questão financeira, o Fluminense vai continuar investindo. Os investimentos agora são menos imediatistas. São de longo prazo. Temos alguns jogadores novos que ainda oscilam, o que é normal. mas desde a década de 90 para cá, o Fluminense passou por muitas mudanças, mas tinham outas coisas que demandavam. A infraestrutura da base era ruim. O Fluminense precisava construir sua história e não a história de um investidor. O Fluminense está trabalhando para no futuro estar com grandes patrocinadores, na questão jurídica do clube com grandes investidores. Mas você tem de brigar para melhorar isso. O Fluminense antes brigava pela primeira posição de dívidas do futebol brasileiro. Outro dia saiu um ranking com o Fluminense em sétimo. Estamos hoje construindo um centro de treinamentos na região que mais cresce no Rio de Janeiro, onde a maioria dos jogadores mora a cinco minutos. A divisão de base do Fluminense está construindo o sexto campo, tem o de grama sintética. A saída de um ídolo deixa saudades, mas não acaba com o projeto de crescimento do clube. Temos dois centroavantes muito interessantes para o futuro: o Richarlison e o Pedro – falou o mandatário.