Foto: Nelson Perez/Fluminense F.C

Com um faturamento de R$ 150 milhões anuais, o Campeonato Paulista supera todos os Estaduais do país e até os regionais. Por isso, os integrantes da Primeira Liga, em reunião com a CBF, na semana passada, ao solicitar o aumento no número de datas do campeonato, Gilvan de Pinho Tavares, do Cruzeiro, citou a arrecadação do principal estadual do país e a necessidade de reduzir o ‘abismo financeiro’.

O objetivo dos clubes envolvidos na Liga é arrecadar com a somatória das cotas de TV da Primeira Liga e dos Estaduais, juntos, cifras semelhantes às do Paulistão.

 
 
 

– Queremos igualar as receitas de São Paulo. Somando os dois campeonatos, teríamos um número de jogos igual ao do Paulista e, com clássicos, consolidaríamos um mercado para vencer mais pay-per-view, por exemplo – explica Gilvan Tavares, presidente do Cruzeiro e da Primeira Liga.

Mas dentro da entidade recém-criada, há pensamentos mais radicais. Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-PR, cita que a Ponte Preta recebe hoje cota maior do que o Flamengo e fala em “isolar” o estado de São Paulo.

Em 2017, a Primeira Liga terá 16 clubes, os 15 fundadores mais o Juventude como convidado, porém seu presidente, Roberto Tonietto, afirma não ter sido chamado para conversar.