O Fluminense vem obedecendo uma espécie de regularidade às avessas neste Campeonato Brasileiro. Jogou muito na estreia, contra o América-MG, teve um bom momento no segundo tempo da partida com o Santa Cruz, quando conseguiu a virada, e não viu bola contra o Palmeiras. Torço, sinceramente, que tenha pisado o térreo no Allianz Parque e que o time de Levir Culpi torne a subir as escadas a partir do Clássico Vovô.
Posso apostar que, mesmo com a derrota, o torcedor tricolor estaria bem menos chateado neste feriado se o Fluminense tivesse sofrido o revés mas com o desempenho que teve contra o Coelho. A frustração com o resultado ao menos seria compensada com a perspectiva de sucesso no clássico de domingo.
Mas jogando o que jogou… Só se Levir tirar um coelho (outro; não o América-MG) da cartola (outro também; não o mascote do Flu). Uma vitória no clássico acompanhada de uma boa atuação ajudará na devolução da confiança à equipe – e à torcida, que segue ressabiada.
Para evoluir, o clube terá de ir ao mercado e trazer jogadores que efetivamente sejam capazes de fazer o time render mais. E não sei se o nome passa por Maranhão, espero estar enganado.
Contra o Palmeiras, ficou provado que o Fluminense anda um tanto dependente de Gustavo Scarpa. Quando ele se apaga, o rendimento do time parece cair com ele. Nem mesmo as substituições, com exceção do menino Richarlison, ajudaram a incendiar o jogo.
Passada a derrota, é tocar o barco, remanejar as peças e buscar, contra o Botafogo, a primeira vitória em clássico no ano.
Jogando bem, de preferência.
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