O futuro do Maracanã é uma incógnita. Mas se precisarem de gestão, a Federação de Futebol do Rio de Janeiro, através de seu presidente, Rubens Lopes, se coloca à disposição. Ela administrou as finais do Carioca entre Botafogo e Vasco.

– Não se sabe o que vai acontecer, se teremos nova licitação, se a empresa que tinha o direito vai continuar, ser negociado em novas condições… Evidentemente que não temos ainda uma definição, a única coisa que posso dizer a todos é que se permitirem que toda gestão das partidas realizadas no Maracanã possam ficar sob nossa responsabilidade, garanto que o resultado será melhor do que vocês viram – destacou Rubinho, que não acredita no êxito de o estádio ser administrado por um ou mais clubes:

 
 
 

– Acho que um clube não tem isoladamente condições de administrar o Maracanã. Dois clubes sozinhos também não tem a mínima condição. O orçamento do clube acho que não permite suportar o ônus que o Maracanã causa. É um complexo extremamente oneroso, a própria empresa que tem capacidade financeira muito grande e lá estava teve dificuldades para isso, tanto que entregou a gestão do estádio. Mas uma gestão compartilhada aí acho que é possível. Acredito mesmo que o Estado, resolvidos os problemas econômicos que temos de crise em todo o país, talvez tenha participação bastante importante e fundamental no funcionamento do Maracanã, assim como sempre aconteceu desde 1950. E esse estádio não pode ser elitista. Futebol não é para excluir ninguém, penso que o ideal é que todos pensem nesse sentido. E qualquer um que venha a ficar com a gestão do Maracanã não se desvie desse propósito.