O roubo de camisas Adidas no CT do Fluminense, no último sábado, suscita uma dúvida na cabeça do torcedor. Como foi possível bandidos deixarem o local com 10.200 peças e não despertarem suspeitas? Entretanto, a responsabilidade não passa pelo marketing tricolor, mas do clube.
Assim que chegaram à sede, as camisas foram guardadas sob a vigilância de um segurança no Salão Nobre. O vice-presidente de projetos especiais, Pedro Antônio, foi autorizado a retirar parte delas para promover ações de doação para o CT. Internamente, alguns funcionários do clube consideram que esta situação foi um erro de gestão.
Antes de sair da vice-presidência de futebol do Time de Guerreiros, Mário Bittencourt havia sugerido a doação das peças em escolas públicas, mas a ideia não foi aprovada.
No centro de treinamento há sistema de vigilância. Porém, segundo apuração do NETFLU, entrou em proposição no ano passado a adição de câmeras para mostrar o desenvolvimento das obras 24 horas por dia, a fim de reforçar a segurança. Entretanto, como o espaço não conta com internet e eletricidade, não foi possível viabilizar o projeto.
Nesse contexto, o portal número 1 da torcida tricolor entrou em contato com a assessoria da presidência do Fluminense para entender o porquê de 10.200 peças terem sido roubadas. Em resposta, o clube explicou que não poderia dar detalhes além daqueles explicados em nota oficial para não prejudicar as investigações policiais.
É importante ressaltar que a polícia já identificou dois suspeitos. Um deles faz parte de uma torcida organizada, enquanto outro seria funcionário do Fluminense ligado a um grupo político do clube.