Marcos Junior fez o gol do título (Foto: Mailson Santana - FFC)

A Primeira Liga ainda não é uma competição oficial, mas e daí? Quando tem Fluminense e, principalmente, numa final, qualquer disputa se torna mais importante que Champions League, Mundial ou qualquer outra. E a taça do recém-criado torneio vai é para as Laranjeiras. Com gol de Marcos Junior, que saiu do banco de reservas, o Tricolor venceu o Atlético-PR por 1 a 0, na noite desta quarta-feira, no Mário Helênio, em Juiz de Fora, para mais uma vez fazer história. Como é bom torcer para o Fluzão! De quebra, ainda acabou o jejum que durava desde o Brasileirão de 2012. Já era hora.

Quem se predispôs a viajar para Juiz de fora certamente viu um jogo animado. Na base da velocidade, o Fluminense dominava as ações ofensivas. Em bolas enfiadas nas costas dos defensores atleticanos, chegava com perigo. Wellington Silva, Gustavo Scarpa e Osvaldo eram os que mais apareciam. Faltava, no entanto, criar reais chances de gol. Mesmo cercando o adversário, o Tricolor não conseguiu assustar Weverton ou fazê-lo trabalhar.

 
 
 

O Atlético era praticamente o oposto do Fluminense. Ia esporadicamente à frente, mas era bem mais eficiente. Em finalizações de Eduardo e Walter, a bola passou perto do gol defendido por Diego Cavalieri. O ex-tricolor Vinícius, após bate-rebate, chegou a acertar o travessão.

Assim como no primeiro tempo, o Fluminense voltou para o segundo apertando o Furacão em seu campo de defesa. De diferente, desta vez, foi o fato de conseguir ameaçá-los de fato. Nas jogadas de profundidade, o Tricolor continuou tendo sua principal arma. Numa delas, Scarpa achou Magno Alves livre, mas o veterano driblou o goleiro e perdeu ângulo. Na tentativa de consertar a jogada, procurou o cruzamento para Gerson e a defesa afastou.

O Magnata, porém, conseguiu se redimir quando achou Marcos Junior em belo contra-ataque e o jovem atacante arrancou do campo de defesa para botar a redonda no barbante e fazer a alegria da torcida do Fluzão.

No fim, o Atlético ainda tentou partir para o abafa, mas quando se trata de fazer história, isso é com o Fluminense. A primeira edição desta Liga já tinha um destino traçado. A Sala de Troféus das Laranjeiras.

O Fluminense jogou com: Diego Cavalieri, Wellington Silva, Gum, Henrique e Giovanni (Douglas); Pierre, Cícero, Osvaldo (Marcos Junior), Gerson (Edson) e Gustavo Scarpa; Magno Alves.