Em 2016, o Fluminense perdeu cerca de 1.500 sócios. Para tentar estancar a saída de tanta gente, esperada pelo departamento de marketing, devido à ausência de jogos na cidade do Rio de Janeiro, o clube aposta na nova modalidade de associação, que tem como finalidade o auxílio na construção do centro de treinamento.

Ao baixar preço e oferecer mais benefícios, a reformulação apresentada há 13 dias já dá algum resultado. São 60 novas adesões no período.

 
 
 

– Nosso objetivo, inicialmente, é empatar a conta. O grande foco é segurar o torcedor, afinal, só estamos jogando fora. Podemos ter um ganho efetivo no Brasileiro, desde que o time esteja bem também. A evasão era natural e esperada – comenta Leonardo Lemos, vice de marketing tricolor.

A mensalidade de R$ 55 é destinada inteiramente à obra e dá, ao sócio, descontos na compra de ingressos e benefícios em redes parceiras. Quem já é associado pode fazer contribuições extras, de R$ 10 a R$ 100. Além do CT, estão disponíveis as categorias “Mascote”, “Guerreiro”, “Eterno Amor”, “Tricolor de Coração”, e o “Fluminense International Membeship”.

O Flu ainda não tem o levantamento exato de quanto arrecadou ao CT. Porém, 300 sócios fizeram contribuição – pontual ou sistemática. O dinheiro vai direto a uma conta, que serve para ressarcir Pedro Antonio Ribeiro da Silva, o vice de projetos especiais, e que financia a construção.