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O Fluminense ainda não definiu onde mandará o seu jogo, na final da Primeira Liga, diante do Atlético-PR. Nos últimos dias, apareceu, inclusive, a possibilidade da partida acontecer em Manaus, o que gerou muita controvérsia no clube. Entendendo que o melhor para o torcedor do Rio seria uma decisão em Juiz de Fora, o principal grupo político tricolor, a Flusócio, faz pressão no presidente Peter Siemsen para que o jogo seja marcado para a cidade. Confira, na íntegra, o pensamento da facção política, postado em seu blog:

 
 
 

“A polêmica do dia no Fluminense é sobre o palco da final da Primeira Liga. Houve rumores de que há a possibilidade do clube mandar este jogo para Manaus, 3 dias depois da partida contra o Vasco, válida pela última rodada da Taça Guanabara.

Há quase sempre três fatores para se considerar nos jogos com mando vendido: aspectos técnico, financeiro e deslocamento. Por mais que algum deles seja mais relevante nesse momento, é inaceitável abrir mão de sua torcida mais atuante nesse momento mais agudo. Os torcedores do Rio e redondezas são os que mais têm hábito de frequentar o Maracanã e outros estádios e podem SIM fazer diferença em uma final. Além disso, estão todos sedentos por ver o time ao vivo, e uma final é o combustível definitivo para que todos sigam para apoiar o time. Diante desse cenário, Juiz de Fora é não só a opção mais lógica como também a mais recomendável: já há caravanas combinadas, torcedores de outros estados e cidades próximos estão engatilhados para comprar passagens e MUITA gente vai do Rio para lá, seja para passar a noite ou no esquema bate-volta, já que o dia seguinte é um feriado.

Além disso, o Flu tem boas de chances de chegar já classificado contra o Vasco (ninguém é profeta e pode garantir isso, OK, mas usar um time misto com Cavalieri e Fred não é solução de outro mundo nesse contexto) e pode ainda matar o jogo de volta contra o Tombense na semana, o que garantiria uma semana inteira de repouso.

Em última análise, temos certeza que a torcida até abriria mão do estadual para vencer a Primeira Liga, postura que o clube inicialmente adotou e agora parece seguir em rumo inverso, primeiro ao escalar reservas contra o Criciúma e agora por desdenhar do mando de campo na final.

Final em Juiz de Fora, Peter!”


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