Primeiro, segundo, terceiro, quarto homem de meio-campo e até centroavante. Cícero já foi de tudo um pouco num time de futebol. Mas o que seria algo favorável ao jogador, na visão dele, o prejudicou na busca por um lugar na seleção brasileira.
– Isso daí (versatilidade) veio comigo desde pequeno. Quando chega um treinador para te dar os treinamentos, às vezes ele posiciona um lateral-direito, um zagueiro, e acho que o jogador tem que entender a filosofia de trabalho do treinador. Sei que jogo no meio-campo, mas ele está dando instrução para outro e já presto atenção naquilo ali também, porque às vezes ele pode precisar e você ter que tentar fazer aquilo lá. Tiveram momentos na minha carreira até que, por causa dessa versatilidade, acho que de repente pode até ter atrapalhado um pouco os meus objetivos pessoais. Mas sempre procurei fazer meu trabalho e deixar acontecer naturalmente – analisou Cícero.