Gerson começou no futsal e rendeu mais de R$ 60 milhões ao Flu (Foto: Nelson Perez - FFC)
Gerson começou no futsal e rendeu mais de R$ 60 milhões ao Flu (Foto: Nelson Perez – FFC)

Gerson, Robert e Danielzinho têm em comum a origem. Antes de fazer parte das divisões de base do Fluminense em Xerém, iniciaram seus passos no futsal. Dentro do clube, a modalidade é enxergada como mais uma abastecedora da fábrica de talentos localizada no distrito de Duque de Caxias.

– Hoje a nossa prioridade não é revelar um novo Falcão, mas sim formar para o campo – deixa claro o gerente de futsal Ivan Proença.

 
 
 

A integração entre a quadra e o gramado iniciou em 2011. Para treinar em Xerém, os atletas de 6 a 13 anos do futsal precisam, antes, passar por uma triagem. Escolhidos, treinam, no primeiro ano de cada categoria, duas vezes no salão e outras duas no campo (semanalmente). No segundo ano, são três treinos cada. A partir dos 14 anos, o trabalho é feito integralmente no gramado, e só permanece na quadra quem não for aproveitado.

– Além de raciocínio rápido e dribles curtos, o futsal contribui com o método de ensino. Ao invés da repetição de jogadas, o que é muito mecânico, ensina os fundamentos através da simulação de jogo – explicou Proença.

O futsal tricolor conta com 157 meninos. Destes, 65 treinam no campo. Do atual grupo de jogadores de Xerém, 30 vieram das quadras. Além de Gerson, Danielzinho, que em janeiro quase foi transferido para o Shakhtar Donestk, da Ucrânia, é fruto desta integração. Kenedy, no Barcelona B, e Igor Julião, na Ferroviária-SP, também trilharam este caminho.

 


Sem comentários