Exonerado da vice-presidência de futebol do Fluminense, Mário Bittencourt continua como advogado do clube e deve dar prosseguimento ao seu maior sonho: assumir o cargo máximo do clube. Por esta razão, foi destituído da pasta. Segundo o mandatário Peter Siemsen, o ex-dirigente não deveria nem ter iniciado o ano como o homem forte do futebol.
– Qualquer relação, de amizade ou de trabalho, tem altos e baixos, até em relação familiar ocorre, desde que o mundo é mundo. Todos nós somos seremos humanos e sujeitos a essas fases. Em relação ao Mário, é uma questão de encaminhamento. Eu acho que começou a se intensificar a questão eleitoral e a função de vice-presidente envolvida nesse tipo de atividade…acaba tendo dúvidas, vai, não vai. Eu mesmo não tinha certeza se ele seria candidato. Ora se animava, ora não. Mas no momento ficou claro que ele tem aspirações políticas importantes já para esse ano e isso não é legal. Vários clubes já passaram com isso. Os vices de futebol que se candidataram, em sua grande maioria, deixaram seus cargos no ano de eleição para não prejudicar o departamento de futebol. Achei que chegou o momento. Cada um seguiu o seu caminho. Se escolher a candidatura, desejo sorte a ele, sucesso. Quanto a mim, o futebol está com uma certa crise, principalmente de desempenho esportivo. Acho que é meu papel agora dar uma arrumada na casa e seguir em frente – declarou Siemsen.