Humberto Menezes, membro do Conselho Fiscal do Fluminense, alega que o novo contrato celebrado com o Maracanã, em maio de 2015, passou a dar prejuízo ao clube. O presidente Peter Siemsen rebate. Houve evolução no acordo, garante o gestor.
– A nossa receita em 2014 com o Maracanã foi de R$ 6,851 milhões. O custo, R$ 3,5 milhões (lucro de R$ 3,3 milhões). Em 2015, custo subiu para R$ 10 milhões, mas a receita chegou a quase R$ 16 milhões. Houve crescimento no resultado positivo ainda que a gente tenha modificado a operação. O contrato não mudou. O custo do Maracanã é do Maracanã. O custo de borderô, de federação, é do Fluminense. Há cobrança de INSS, a taxa de 10% da Ferj… Tudo isso é custo jogo, não operação. Ao falar no assunto, tem de conhecer. Caso contrário presta desinformação. Havia uma concorrência na venda entre consórcio e clube, o que causava um prejuízo. Não queria que um parceiro comercial tivesse prejuízo tão grande que inviabilizasse o negócio. Então, acho que foi uma coisa que melhorou o equilíbrio. O mais importante é que o lucro do Fluminense aumentou em relação ao ano anterior por jogar no Maracanã – esclareceu.