Leonardo Espíndula, secretário estadual da Casa Civil do Rio de Janeiro
Leonardo Espíndula, secretário estadual da Casa Civil do Rio de Janeiro

Prestes a ser devolvido pelo Consórcio, que alega prejuízos, o Maracanã não voltará para a ser gerido pelo Estado. Quem garante é o secretário da Casa Civil, Leonardo Espíndola.

– A única coisa que o governo do estado não voltará a fazer é operar o Maracanã. O governo tem de cuidar de saúde, educação e segurança. Isso foi fundamental. A gente tem uma empresa privada cuidando do Maracanã, que tem uma gestão cara – disse o secretário, que informou que a demissão promovida pela concessionária de 75% de seus funcionários é para cobrir o período de exclusividade durante as Olimpíadas, quando o estádio ficará sob administração do Comitê Rio 2016.

 
 
 

O secretário estadual da Casa Civil acrescentou que a previsão inicial de investimento da concessionária era de R$ 594 milhões. Mas quando o estado decidiu impedir a demolição do Célio de Barros e do Júlio Delamare, esse investimento, no entendimento do estado deveria ser de R$ 140 milhões, segundo estudos feitos pela Fundação Getúlio Vargas. No entanto, a concessionária calcula que esse investimento teria de ser de R$ 90 milhões. Esse investimento, segundo Espíndola, seria aplicado na reconstrução dos dois equipamentos.

– A concessionária nunca sinalizou para a gente vontade de desistir. Nosso interesse é que a concessionária continue no negócio. É preciso que a gente faça um aditivo com os novos termos do contrato e é isso que se vem discutindo com a concessionária esse tempo inteiro. Nos próximos meses, vamos ter um período de exclusividade de uso para as Olimpíadas – festas de abertura e encerramento e final da competição de futebol. Ele será devolvido à concessionária ao final dos Jogos Paralímpicos – afirmou o secretário.


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