A proximidade das Olimpíadas do Rio em 2016 motiva os cariocas, mas preocupa Flamengo, Fluminense e Botafogo, que ficarão sem casa. A pouco mais de quatro meses da entrega do Maracanã e do Estádio Nílton Santos para organização dos Jogos, o trio ainda procura um lugar para jogar.
O desespero é tão grande que a nova alternativa é o Ítalo del Cima, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, que não recebe uma partida com público desde 2010.
Engenheiros da Sportlink — empresa contratada para escolher uma nova casa para os três clubes na próxima temporada — vistoriaram o estádio e finalizarão, ainda esta semana, um relatório sobre o que viram.
A ideia é criar uma segunda opção, já que o Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador, não convenceu o trio: a reforma do estádio, incluindo a construção de duas arquibancadas de concreto e uma provisória, foi orçada em cerca de R$ 20 milhões. Os projetos serão financiados pela Lei Estadual de Incentivo ao Esporte.
– Há uma corrida contra o tempo. Só para reformar um gramado é necessário de três a quatro meses. Vamos fechar o estudo do Ítalo e apresentar as duas opções para os clubes — explica João Henrique Areias, presidente da Sportlink, que também foi responsável pela Arena Petrobras, na Ilha, com capacidade para 22 mil pessoas durante o Pan de 2007.