Paulo Brito, direto da Vila da Penha
“Dono” da festa realizada no Mello Tênis Clube, Rafinha deu uma entrevista falando sobre o que espera de 2016. O volante contou ao NETFLU e aos demais companheiros de imprensa que tem mais um ano de contrato com o Fluminense e, caso o clube o libere, seu empresário irá tomar as rédeas de seu futuro.
– Acabei me lesionando quando tive a oportunidade de mostrar o meu futebol. É um ano para ser apagado. Espero que em 2016 eu possa, onde estiver, seja no Fluminense ou em outro lugar, mostrar o meu futebol. Foram os piores três meses da minha vida. Ficava em casa sem saber o que fazer. Não podia correr, fazer nada. É um ano para ser esquecido. Recebi a oportunidade contra o Joinville, mas, infelizmente, aconteceu essa lesão. Espero dar a volta por cima em 2016. Deus sabe de todas as coisas, entrego nas mãos dele, mas preciso dar uma rodada, procurar outros lugares para jogar. Já é minha terceira temporada no Fluminense. Quero mostrar meu futebol em outro lugar. Ainda tenho contrato com o Fluminense, mas como esse ano foi complicado, eu acho que tenho que sair para jogar, respirar novos ares. Estou há 15 anos no Fluminense, desde a base e tenho que continuar meu trabalho, quero jogar. Meu foco é só esse em 2016. Quero jogar, mostrar meu futebol e esquecer banco de reservas – explicou Rafinha, que vê a forte concorrência como um complicador a mais para sua permanência:
– Dificulta, são companheiros de qualidade. Jogadores rodados como Cícero, Jean, Douglas, meu primo, que está voando, fez um excelente Brasileiro sub-20. Espero que ele continue assim. Isso tudo dificulta. Mas é cada um procurando seu melhor. Acho que, para mim, tenho que respirar novos ares. Se Deus quiser, em 2016, estarei em um novo clube.
Rafinha participa nesta sexta-feira de um jogo beneficente no Mello Tênis Clube, na Vila da Penha, Zona Norte do Rio, denominado Amigos de Rafinha x Amigos do Dedeco (presidente do Mello). Jogadores como Douglas e Marlon do Fluminense, e Camilo, da Chapecoense, estão presentes.