Há exatos seis anos, o Fluminense evitava o rebaixamento com uma arrancada incrível na reta final do Campeonato Brasileiro e se salvava com um empate por 1 a 1, no dia 6 de dezembro de 2009, diante do Coritiba, no Couto Pereira. Depois do jogo, torcedores adversários invadiram o campo e promoveram cenas de puro vandalismo. Presente naquela batalha, Rafael lembra bem como foi. O goleiro já esperava um clima muito tenso, mas não poderia prever nunca como terminaria.
– A gente sabia que o jogo lá seria uma guerra. E realmente foi. Mas graças a Deus, o Fluminense soube suportar aquela pressão, a torcida, o pré-jogo. Então, graças a Deus, fomos lá e fizemos um bom jogo. Conseguimos o nosso resultado, que era um empate, e conseguimos permanecer na Série A, o nosso objetivo. A parte do desastre que aconteceu depois do jogo, que os torcedores invadiram o campo, e justamente do lado do nosso lado do vestiário. Não tinha como a gente entrar no vestiário, então ficamos no canto, junto do torcedor do Fluminense. Torcedores invadindo o campo, jogando cadeiras, brigando com policiais, policiais desmaiados no campo. Aquilo foi uma cena de horror. Uma cena que eu guardo para sempre na minha vida, que aquilo que eu vi no futebol foi uma cena de vândalos. Foram vândalos que fizeram isso, porque muita gente foi para torcer. Infelizmente aconteceu aquilo que vocês todos viram, o Brasil todo ficou chocado. Não só o Brasil, como todo o mundo – conta