Desde que voltou ao Fluminense, Cícero é visto falando em correntes no vestiário antes dos jogos, como foi contra o Vasco, por exemplo, e assumiu também um papel de líder no grupo. Mais experiente e rodado, o apoiador afirma se sentir à vontade e também com o dever de ajudar de alguma forma sem ser apenas jogando.
– Isso não aconteceu só neste jogo, tem acontecido frequentemente. Quando voltei ao clube, coloquei na cabeça que, independentemente de qualquer coisa que aconteça, a nossa profissão, o trabalho é dentro de campo. Quando voltei, pensei que tinha de jogar meu futebol e ajudar o clube. Desde a minha primeira passagem (em 2007), tive momentos bons, ganhei título… Infelizmente, não conseguimos alcançar agora, mas pênalti é loteria. Às vezes não sou de falar muito, mas de vez em quando sinto a necessidade de ajudar em alguma coisa. No vestiário contra o Vasco era uma situação que o Fred falou e depois eu me senti à vontade também, porque vínhamos de uma eliminação, e poderia ter um baque. Futebol requer motivação, e não dá tempo de baixar a guarda, senão te atropelam – disse.