O atacante Osvaldo deixou o Al-Ahli, da Arábia Saudita, para voltar ao Brasil e defender as cores do Fluminense. No país asiático, conviveu com situações inusitadas e hábitos diferentes daqueles que estava acostumado.
– Eles têm uma cultura de comer logo que acaba o treino. Arroz com carne de carneiro. Eles gostam bastante. O problema é que eles comem com as mãos. Foi uma situação que não vou mais esquecer, né? Era uma fileira de umas sete bacias com carneiro dentro. Os 30 jogadores sentavam ao redor e com a mão pegavam e comiam. Logo no primeiro dia que passei por isso fiquei meio desconfiado, mas um companheiro meteu a mão e jogou na minha direção. Para não fazer desfeita acabei comendo. Uma situação constrangedora, mas acabei comendo. No começo não ia comer, mas acabei gostando – comentou Osvaldo, que completou
– É um país muito fechado. A cidade que eu morava, Jeddah, era de praia, uma cidade mais tranquila comparada com Riad (capital). Gostei muito, mas claro que é muito diferente. Tinha muitas opções para fazer. Passagem foi boa. Dava para me virar no inglês, pois eles também falam muito lá. Eu aprendi na época dos Emirados Árabes, onde morei um ano. Aprendi um pouco. De fome a gente não morre, né? Fazia alguns gestos, apontava o que queria comer.