Com sangue nos olhos e quase aos prantos, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, detonou a arbitragem da partida entre o Tricolor e o Palmeiras, no Maracanã. O principal foco da crítica do dirigente foi o pênalti, ilegítimo, marcado para o time paulista. Além disso, o mandatário tricolor reconheceu que agrediu verbalmente o juiz, Leandro Vuaden e exigiu a renúncia imediata do mandatário da comissão de arbitragem, Sérgio Correa.
– Eu vi e revi várias vezes o lance do pênalti. Não tem nem cheiro de pênalti. Eu até perdi a cabeça na saída de campo, fui agressivo com ele (o árbitro) verbalmente, duro. Outro dia eu vi alguém comentando que quem mais sofre é o técnico. Ele não entende nada do que está falando. São cinco anos da sua vida, sem ganhar um real. Sou um defensor enorme da modernização do futebol brasileiro. Sou a favor do árbitro dar entrevista, para justificar o que ele faz. Quando isso não acontece, vou pra casa e penso: “Me operaram, alguém está me operando”. Porque eu tiro o meu tempo do meu trabalho, da minha família e falo. Eu acho que o Sergio (Correa, presidente da comissão de arbitragem) deveria renunciar. Se ele não renunciar amanhã será uma vergonha! Hoje, você colocou o Fluminense com os brios lá em cima. Mas, você árbitro, prejudicou demais. Mata-mata não pode ter árbitro fraco, ruim. Eu espero que o Sergio renuncie, porque a cota dele, como chefia de arbitragem, acabou – desabafou.