Ainda falta mais de um ano para a eleição no Fluminense, mas nos bastidores a situação política já ferve. Tanto que Mário Bittencourt (situação) e Celso Barros (oposição) já surgem como potenciais e prováveis candidatos à presidência para a eleição que acontecerá na segunda quinzena de novembro de 2016. O site Globoesporte.com faz um resumo do atual quadro no clube.
Mário Bittencourt, advogado do Fluminense e vice-presidente de futebol, pinta como o sucessor de Peter Siemsen. Tem no mandatário um forte cabo eleitoral, Por outro lado, é criticado por opositores em virtude do acúmulo de cargos e questionado quando a fase do time em campo não é das melhores. A rápida passagem de Ronaldinho Gaúcho pelas Laranjeiras pesa contra.
– A oposição, junto com algumas pessoas da situação, querem minar o Mário a todo custo. Tentaram transformar o momento ruim no futebol em uma grande crise. Infelizmente, a campanha já começou – disse um conselheiro, que preferiu não se identificar.
Ex-diretores também hoje questionam muito as ações da atual diretoria. São os casos de Idel Halfen, ex-vice de marketing, e Jackson Vasconcelos, antigo diretor geral e homem forte nas candidaturas de Peter Siemsen. Nomes como Júlio Bueno, atual secretário da Fazenda do governo do Estado do Rio de Janeiro, e Pedro Trengrouse, advogado especializado em direito desportivo e gestão do futebol, consultor da Fifa e da Fundação Getúlio Vargas, surgem como outros nomes fortes nos movimentos de oposição.
Por fim, Celso Barros. Presidente da Unimed, ex-patrocinadora por 15 anos e por tempos parceiro, o homem forte da cooperativa de médicos já adiantou que é um opositor da atual gestão.
– Não tenho nenhuma definição em relação à eleição. A única coisa que eu já disse é que não apoio ninguém indicado pela atual direção, pelo presidente Peter. A não ser que seja o meu nome (risos). Eu apoiei ele durante muito tempo, então… – afirmou.
Diz-se que Celso Barros busca o apoio de Júlio Bueno e vice-versa. Júlio foi candidato na eleição de 2010 e apoiou Deley em 2013.