Orgulho da direção, a divisão de base do Fluminense vem se espelhando no trabalho feito em um dos maiores clubes do mundo: o Barcelona. Coordenador técnico das categorias inferiores do Tricolor, Marcelo Veiga afirma ter conversado com dirigentes espanhóis responsáveis por esse trabalho quando as duas agremiações se aproximaram para tratar da negociação de Gerson.
– Quando o Barcelona fez contato para tentar a contratação do Gerson, nós tivemos a oportunidade de conversar com o pessoal que trabalha na formação de jogadores lá. Um deles me explicou que eles levaram 12 anos para terminar a implementação deste projeto. Sabemos que vamos conseguir resultados, mas não temos pressa. No Juniores isso vem acontecendo. Mas o futebol é imprevisível. Você pode jogar melhor e perder um jogo. Fazemos uma avaliação ao fim de cada jogo. O torcedor, os pais de jogadores que vão a Xerém, todos recebem um papel onde analisam o desempenho dos jogadores. São notas de 0 a 5. Isso aproxima esse torcedor – explicou.
Gerson, no fim das contas, acabou acertando com a Roma, da Itália.