Promotor do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), Roberto Senise continua com as investigações a respeito do “caso Héverton”. Na semana passada, antes do pedido de desculpas formal ao Fluminense, Ilídio Lico, ex-presidente da Portuguesa, afirmara ao órgão que não tinha nenhuma prova contra o Tricolor carioca. Senise, no entanto, avisa que as apurações sobre irregularidades na escalação irregular do apoiador na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013 seguem em seu curso normal.
– O fato de ele ter ido ao Ministério Público para falar que não tem provas não muda nada nas investigações. Não há novidade para ser divulgada, mas a investigação continua – contou.
ENTENDA O CASO:
Em 2013, o Fluminense acabou o Brasileirão em 17º lugar, mas se beneficiou de erros do Flamengo e da Portuguesa pelas escalações irregulares de André Santos e Héverton, respectivamente, na última rodada. Ambos estavam suspensos e tanto o Rubro-Negro quanto à Lusa perderam quatro pontos. O clube paulista levou a pior e caiu para a Segunda Divisão.
Ilídio Lico assumiu a presidência da Portuguesa no ano seguinte, sustituindo Manuel da Lupa, mandatário na ocasião da queda. Lico tentou de tudo para manter a Lusa na Primeira Divisão e chegou a fazer acusações de que Fluminense e sua ex-patrocinadora Unimed estavam por trás da escalação de Héverton.