A campanha atual do Fluminense no Brasileiro é muito similar a de 2013 quando só não foi rebaixada porque Flamengo e Portuguesa escalaram atletas irregulares na última rodada. São 34 pontos em 25 rodadas e no meio da tabela. Mário Bittencourt, porém, não compara os dois momentos, entende a preocupação da torcida e pede a união de todos para superar a fase.
– Eu entendo a preocupação do torcedor. Não era comandante em 2013 do futebol. O Fernando (Simone, executivo) também não estava. Eu não estou criticando e nem jogando pedra em quem estava. Até porque eu não estava aqui e não sei como estava o ambiente. Sei que eu vim em todos os treinos e fui aos últimos cinco jogos para apoiar. Desde a chegada do Dorival, não tive qualquer tipo de ingerência, eu me senti obrigado a ajudar. Na época fui apenas dar apoio ao Rodrigo Caetano, que é um profissional que gosto muito. Eu não me aproveitei daquele momento para usar Twitter ou Facebook. Quando quero, digo as coisas nos olhos. Eu vim aqui para apoiar. Pelo que lembro, o Fluminense teve muitos problemas físicos naquela época. Fred machucou, Wagner, Jean. Naquela época acabou jogando com muitos meninos. Rafinha, Igor Julião… Depois se salvou pela questão dos erros da Portuguesa e Flamengo. Eu entendo o nervosismo do torcedor. Hoje estamos no meio da tabela, mas ainda pensando muito em brigar lá em cima e também sabendo que pode acontecer. Temos de continuar trabalhando focados. As pessoas não deveriam se aproveitar disso para criar o caos e se aproveitar. O pior é quem está do lado de fora torcendo contra aquilo que diz amar por conta de interesses. O Ricardo Tenório já passou por isso, de voltar para ajudar. Entrar em momento complicado com gente dizendo: “vai botar a cara em barco que vai afundar? Espera cair e você ajuda a voltar”. Sabe-se que em outros momentos ele pode voltar. Porque é como eu, está disposto a ajudar – discursou.