Em 2015, o Fluminense trocou muito e teve três técnicos. Começou com Cristóvão Borges, passou por Ricardo Drubscky e agora vai com Enderson Moreira. À frente do departamento de futebol, o vice-presidente Mário Bittencourt comenta as trocas e revela que sempre pensou no retorno do atual treinador.
– Sobre o Cristóvão, eu gosto dele e nós temos uma cultura de manter treinador. Ele estava com quase um ano e os resultados não estavam vindo. Eu gostava do trabalho dele e num momento de reestruturação achamos melhor manter. Veio o Ricardo e o Simone costuma dizer que foi ideia dele. Eu digo que não tem isso: é ideia nossa. Ele apresentou o nome e eu aceitei prontamente. Não deu liga. Optamos por fazer a mudança e trouxemos um treinador que trouxe em momento de transição em 2011, na saída do Muricy. Gosto dele, é competitivo, alucinado por competição, por vencer. Eu sonhava com seu retorno. Ele é parecido comigo e com o Fernando. Às vezes é esquentado. Ele era uma das três opções, com o Roger e o Eduardo Baptista. Isso me deixa feliz, porque são três treinadores da nova linha e vêm brilhando no futebol brasileiro. Todos disputam pelas primeiras posições. Ele era a primeira opção. Foi uma conversa de 15 minutos e ele não barganhou em nenhum momento. Ele disse que também era um sonho voltar. A ideia é seguir com ele por um bom tempo. Ele tem contrato até o fim do ano e, independentemente do que acontecer, eu gostaria de seguir com ele – disse.