A venda de Gerson, mesmo com apenas 18 anos, para a Roma, da Itália, não surpreendeu ao ex-técnico do Fluminense Ricardo Drubscky. O treinador, porém, admite uma certa contrariedade por ver talentos deixando o futebol brasileiro tão cedo. Para ele, isso é reflexo da desorganização nacional.
– Muito normal. Mais um talento brasileiro indo embora. É mais uma fatia dessa doença do futebol brasileiro, não do Fluminense. Se tivesses campeonatos nacionais bem geridos, teríamos condições de manter nossos talentos. O que o futebol internacional quer? Os nossos talentos para colocá-los como vitrine nas grandes competições. E ainda vejo gente pedindo volta do mata-mata, quando a competição dos pontos corridos premia quem trabalha com qualidade. Uma gama de gente quer retroagir no futebol querendo mata-mata. Vejo a saída do Gerson e de todos os talentos brasileiros como natural – disse.