Gilson Gênio, um dos grandes jogadores do Fluminense na década de 1970, e técnico do clube recentemente, luta pela vida. Aos 58 anos, ele luta contra um câncer colorretal. Ele inicia o tratamento no Instituto Nacional do Câncer (INCA) nesta quinta-feira.
– Infelizmente já venho sentindo uns probleminhas. De lá para cá piorou mais ainda. Comecei a emagrecer um pouco. Fui fazer um exame e, nesse exame, apontou que eu tenho um câncer no reto baixo. Agora, consegui uma vaga no INCA (Instituto nacional do Câncer). Depois, vou começar um tratamento. Não posso fazer cirurgia, já que a área é muito baixa. Então se fizesse poderia ter um problema ainda mais sério. Vou começar nesta quinta-feira a quimioterapia e a radioterapia, porque é um tumor muito grande – disse o treinador, que não escondeu a tristeza pela descoberta:
– O que acontece, quando eu soube do resultado foi muito ruim. Fiquei muito triste, porque a gente não esperava. Mas creio em um Deus que cura, que está na minha vida hoje. Tenho certeza que Deus vai me fazer ficar bom. Tenho certeza que é uma luta grande, não é uma coisa simples. Mas isso não dá em árvore, só no ser humano. Se hoje não estivesse na igreja, teria recebido isso como uma notícia muito ruim. Mas é um crescimento, mais uma batalha na vida para ser vencida. Já passei tanta coisa difícil, tenho certeza que vou passar por isso também.
O câncer do intestino grosso é uma doença que atinge homens e mulheres. Na sua maioria, ele se desenvolve gradativamente por uma alteração nas células que começam a crescer de forma desenfreada. Portanto, quanto mais cedo é diagnosticada, maiores as chances de cura da doença.
Gilson fez parte da lendária Máquina Tricolor. Foi revelado nas categorias de base do Fluminense, do qual também foi treinador, entre 2003 e 2009, além de ter trabalhado como interino nos profissionais em algumas ocasiões.