CBFMesmo sem ser citado nominalmente, Ricardo Teixeira sabe que vem sendo investigado pelo FBI em meio às inúmeras denúncias divulgadas após o estouro do escândalo na Fifa, no fim de maio. O ex-presidente da CBF admitiu, em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”, publicada neste domingo, que seria o co-conspirador que aparece na investigação de um contrato da entidade máxima do futebol brasileiro com sua fornecedora de material esportivo, assinado em 1996.

– Se envolve o contrato da Nike, quem assinou o contrato da Nike fui eu. Então não adianta ficar tapando o sol com a peneira – disse, negando ter se beneficiado com propinas, citando também a investigação do FBI sobre o pagamento de subornos na negociação pela venda de direitos de transmissão da Copa América. – Não há a mínima lógica. Todo esse processo aconteceu depois de junho, tanto que a Copa América da Argentina se realizou maravilhosamente bem. O problema surgiu depois da Copa América da Argentina em 2011.

 
 
 

A investigação da Justiça norte-americana aponta que a fabricante de materiais esportivos pagou à CBF US$ 30 milhões além dos US$ 160 milhões previstos em contrato, alegando “despesas de marketing”. Este valor teria sido depositado em uma conta na Suíça, em nome da Traffic.


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