Com Enderson Moreira, o Fluminense tem utilizado muito a obra-prima da fábrica de talentos, em Xerém. Mas o novo treinador não quer pressão, nem pressa para usar os jovens. Ele diz que o momento dirá quem poderá ser aproveitado.
– Sempre difícil fazer projeções. Antes do campeonato pouquíssimas pessoas poderiam imaginar que teríamos essa pontuação. A chegada desses atletas (R10, Wellington Paulista e Osvaldo) agregam muito valor técnico, de experiência. Tem outros jogadores do sub-20 que a gente tem acompanhado com muita atenção, carinho. Sempre falo com o jogador da base que não precisa ter pressa para subir. É chegar de maneira tranquila, natural, que não virem a solução dos problemas do Fluminense. Que não tenham essa carga de responsabilidade, mas sejam ótimo coadjuvantes. E num segundo momento possam virar referência na nossa equipe. Trabalhei quase 15 anos na base e vi muitos talentos desperdiçados porque as pessoas que estão em cima não tiveram a capacidade de poder esperar o momento certo. Não tenho essa pressa – afirmou.