Foto: Nelson Perez/Fluminense F.C
Foto: Nelson Perez/Fluminense F.C

Oriundo de equipes de menor expressão do Brasil, Edson sabe o quão importante é estar num grande clube. Titular absoluto do meio-campo do Fluminense, o volante, embora jovem, aconselha os menos experientes. O receio é o deslumbramento, que acaba sendo natural com quem tem pouca idade e acaba tendo uma exposição muito grande.

– A gente conversa sempre, porque temos vários exemplos de grandes jogadores que os sonhos caíram por terra. Muitas promessas, muitos postulantes a craques, chamados de novo fulano, novo ciclano, daí se você não tem uma cabeça boa, se perde. Se acha que realmente é, aí vai no jogo e cai de rendimento, começam aparecer questionamentos. Então, depois, quem estava interessado em você, esquece e tem um outro na sua frente que está num momento melhor do que você estava. Tem que ter atenção nesses detalhes. Não é o caso dos meninos daqui. O Gerson tem o pai dele, que sempre conversa, é chato no bom sentido. Quando você tem a responsabilidade de levar uma família nas costas, aumenta o grau de dificuldade. Ele, o Gerson, se deixar isso acontecer de deslumbramento, sabe que não pode dar certo. O momento dele, por enquanto, é no Fluminense. A gente tem que sempre está passando essas coisas não só pra ele, mas para o Kenedy e o Marlon, que também é um bom menino – elogiou Edson, em entrevista exclusiva ao NETFLU.


Sem comentários