Mais uma vez, dirigentes dos clubes se reuniram em Brasília nesta segunda-feira para discutir mudanças na Medida Provisória 671, que trata do refinanciamento das dívidas das agremiações com a União. Uma das propostas é retirar do texto original do governo a obrigatoriedade da apresentação da Certidão Negativa de Débito (CND) para participar de competições.
Diretores também querem que o tempo a ser levado para a responsabilização dos cartolas sejam o da gestão vigente e não englobem anos anteriores.
– A responsabilidade precisa ter. Mas tem de ver como. Você tem de ser responsável pela sua gestão. Você não pode ser responsável por gestões anteriores e ser responsabilizado por isso. Esse é o problema. Se você não fez gestão temerária, está certo – comentou Eurico Miranda, presidente do Vasco.
Os clubes esperam que os valores pagos mensalmente no parcelamento sejam proporcionais à receita mensal no ano anterior. O percentual determinado é de 3% para os clubes da Série A, 2% para os da Série B, 1% para os da C e 0,5% para os da Série D, em 240 meses.
Outra reivindicação é que o teto do investimento no futebol da receita bruta do clube seja de 90% e não de 70%, como proposto no texto de autoria do deputado Otávio Leite.