17980715386_8bb64cdbab_bEles são muito mais do que o nome da própria profissão sugere. Sem sombra de dúvidas, os profissionais mais carismáticos e queridos do clube. Enquanto fazem mágica com as mãos, tornando aptos para o jogo atletas doloridos e lesionados, ainda têm tempo de ser o irmão mais velho, o amigo, o conselheiro, o parceiro. Nenhum exemplo pode ser melhor para o termo “pau pra toda obra”. Eles não têm vergonha de estar sempre à disposição para o que for necessário. Na realidade, têm orgulho disso. E é para terem mesmo.

Neste 25 de maio, Dia do Massagista, o Fluminense Football Club presta homenagem a estes verdadeiros gigantes. Hoje, o clube das Laranjeiras conta com quatro massoterapeutas em seu quadro profissional. Extremamente competentes e reconhecidos no meio como referências, Jerônimo Barreto, Pedro Carlos Antunes, Alex Soares e Walter Veloso são motivos de orgulho para Tricolor.

 
 
 

Há 34 anos cuidando dos jogadores do Fluminense, Jerônimo, o popular Gegê, resumiu brevemente em que consiste o seu trabalho dentro do clube. Segundo ele, os massagistas tricolores são, além de tudo, psicólogos sem diploma.

– Procuramos fazer o melhor possível para ajudar. A gente é amigo, irmão, camarada, conselheiro, psicólogo sem ter ido para faculdade. A nossa vida é assim. Mas neste dia especial, eu quero aproveitar para agradecer ao Fluminense por tudo o que eu tenho, inclusive em relação à minha família, à minha vida pessoal, à minha casa – comentou Gegê.

Já Pedro Carlos Antunes, conhecido no clube como Pedrão, explicou mais detalhadamente o seu dia-a-dia. De acordo com ele, de modo geral, a profissão ainda sofre um certo preconceito no mundo do futebol, mas felizmente o Fluminense valoriza e respeita o trabalho desenvolvido por seus massagistas.

– Falar da massoterapia é uma coisa complexa. Dentro de uma clínica, você tem um tipo de trabalho que é totalmente diferente do que existe no campo. O que fazemos no futebol é mais braçal. Preparamos Gatorade e frutas para os atletas, ajudamos na parte da nutrição, na parte da fisiologia, na parte da preparação física. Realmente é uma coisa bem abrangente. No início ou término dos treino é que vamos desenvolver a prática da massoterapia, quando fazemos os nossos deslizamentos, dependendo da necessidade do atleta, que pode precisar de uma analgesia em alguma parte do corpo, alguma sequência muscular – comentou


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