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Por Leandro Dias

 
 
 

 

Inapelável. O Atlético-MG deu aula de como se joga futebol, pôs o Fluminense na roda e, sem dificuldade, goleou o adversário por 4 a 1, neste domingo, no Mané Garrincha. O time de Ricardo Drubscky não viu a cor da bola desde o primeiro minuto da etapa inicial. Disperso e desorganizado, foi presa  fácil para os comandados de Levir Culpi. Jemerson, duas vezes, Dátolo e Luan fizeram os gols. Fred, de pênalti, descontou.

O Fluminense foi engolido pelo Atlético-MG. Confuso em campo, sem disposição para marcar e inspiração para agredir os mineiros, saiu para o intervalo com 2 a 0 no marcador. E ficou barato.

Logo nos minutos iniciais, o adversário deu uma verdadeira blitz aérea em jogadas de bola parada. Na primeira, Antônio Carlos salvou, praticamente, em cima da linha. Na segunda, Cavalieri afastou. Na terceira, não teve jeito. O zagueiro Jamerson mandou para as redes. Isso aos sete minutos.

O gol deixou o Tricolor atônito. Com Gerson, armador de origem, aberto na ponta direita e Jean, volante, escalado na ponta esquerda, o Flu era um marasmo ofensivo. Isolado, Fred tinha de voltar para buscar jogo na ânsia por poder, pelo menos, tocar na bola. Vinícius recebia um passe, olhava para o lado, para o outro e deveria se perguntar: “Vou lançar para quem?”

Edson até ía bem com a bola no pé, mas não marcava ninguém. Pierre era o único que ainda marcava com mais afinco. Não foi suficiente para impedir o ímpeto do Galo, que parecia que resolveria o jogo na hora que quisesse.

O alvinegro mandou duas bolas no travessão antes de ampliar, de novo, com Jemerson. De novo na bola aérea, ao cabecear livrinho para o fundo do gol. Àquela altura, aos 36 minutos, a torcida era para que o primeiro tempo terminasse logo.

Gerson não conseguia armar e os laterais eram uma nulidade, especialmente Giovanni, que parecia estar em outra galáxia. Por sorte, o time de Ricardo Drubscky foi para o intervalo com apenas 2 a 0 nas costas.

Para tentar melhorar a produção do Fluminense, Wagner e Magno Alves foram lançados nas vagas de Pierre e Gerson. O time passou a atuar no clássico 4-4-2.  Mas o Atlético quis resolver logo o jogo e num contra-ataque chegou ao terceiro gol, sem dificuldades, através de Dátolo em chute cruzado.

Depois do terceiro, o time carioca passou a atacar mais, já que o Galo colocou o pé no freio. Lucas Gomes entrou na vaga de Vinícius, finalizou, deu opções. Gum também tentou de cabeça, mas a bola não quis premiar o mais incompetente.

Bastou o adversário acelerar para o placar ser movimentado. Em outro contra-ataque, Luan ampliou na cara de Diego Cavalieri. No fim, Fred, de pênalti, diminuiu o marcador, mas não a vergonha.


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