O poder das Federações Estaduais só crescem no futebol brasileiro. Uma prova disso está no Rio de Janeiro, comandada pela Ferj, que modifica regras no momento que deseja e a dirige de forma arbitrária na visão de Flamengo e Fluminense, que fazem oposição. Mas há uma explicação. Por decisão do antigo presidente da CBF, José Maria Marin, os presidentes destas federações recebem mensalmente R$ 11 mil da entidade. O novo mandatário da Confederação defende a “mesada”.
– Institucionalmente acho certo. O ruim é quando você faz remuneração por baixo do pano, escondido. É uma remuneração independente. Isso é institucional. Não acho estranho. A gente segue um padrão internacional – justificou Del Nero, que espera uma contrapartida:
– A gente vai buscar que elas prestem contas de todos os valores da federação. Quando há uma reforma, a gente já tem todas as contas. Mas não temos o do valor fixo. Queremos ver no que eles estão gastando.