O Vasco, com anuência da Ferj, registrou Paulo Vitor, jogador do sub-17 que abandonou os treinos em Xerém e seguiu para o rival. Mas o assunto está longe de ser encerrado. Nas Laranjeiras, há a promessa de se correr atrás dos direitos do clube. Gerente de futebol tricolor, Marcelo Teixeira critica a condução do pai do atacante na questão, garante que houve assédio a um atleta com contrato em vigor e avisa que o departamento jurídico fará sua parte.
– A data da apresenção foi 26 de janeiro e o atleta não se apresentou. O pai estava com o Denilson, nosso atleta também que estava sendo emprestado para o Granada (ESP). Fiz o contato com o pai por telefone e me falou que conversaríamos quando voltasse para o Brasil. Ao longo de todo mês todo de fevereiro tivemos diversas reuniões com a família, que exigu valores absurdos do Fluminense, dizendo que tinha outro clube oferecendo aqueles valores absurdos. Chegamos a um acordo com o pai, com os agentes. O atleta se apresentou em fevereiro, treinou em Xerém e depois ele desapareceu. E a gente depois veio a descobrir que ele estava no Vasco. A bolsa formação dele estava em dia. Teve atraso ao longo do ano passado, mas esse ano está em dia. Não tinha razão nenhuma para a saída do jogador. Ele foi assediado, foi orecedido um valor absurdo para um atleta de 15 anos e acabou que o menino saiu. A Federação, indevidamente, deu a transferência. A CBF, por um erro, concedeu a transferência também e o Fluminense vai buscar seus direitos através do nosso departamento jurídico, junto à Federação, CBF e ao Vasco. Vamos buscar na justiça tudo o que temos direito, pois o atleta tinha contrato em vigor com o Fluminense – disse.