E a polêmica de Rogério Caboclo e a acusação de assédio de uma funcionária da CBF ganhou mais capítulos. No mais recente, foi a vez de um diretor fazer uma denúncia formal de assédio moral contra o presidente afastado, como divulgado primeiramente pelo site GE.
O diretor de Tecnologia da Informação, Fernando França, enviou o documento contra Caboclo para a Comissão de Ética da CBF no último dia 22. De acordo com o funcionário, o dirigente praticou “condutas ilícitas e repugnantes”. Assim, deseja que seja aberto um novo processo contra Caboclo. Como divulgado primeiramente pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, Caboclo teria pedido a França para ‘grampear’ os adversários do presidente afastado dentro da CBF. França não aceitou a ordem e diz ter sofrido injúrias de Caboclo após a negativa.
O diretor financeiro, Gilnei Botrel, e o diretor jurídico, Luiz Felipe Santoro, também sofreram nas mãos de Caboclo. Eles eram pressionados nas semanas anteriores à denúncia, mas para ‘favores’ diferentes.
Santoro, do jurídico, recebeu o ‘pedido’ para que a CBF fizesse um acordo legal pelo silêncio da funcionária que denunciou Caboclo por assédio. Botrel, do financeiro, tinha a ‘missão’ de fazer com que saísse dos cofres da CBF a grana do acordo com essa funcionária.
Todos os altos diretores da CBF foram ouvidos pela câmara de investigação da Comissão de Ética no processo que apura a denúncia da funcionária. Eles não pouparam críticas a Caboclo – que pressionava sua diretoria para “resolver o problema antes que estourasse”. Com o caso explodindo, os diretores também estudam dar sequência ao mesmo movimento feito por França contra Caboclo. Até o momento, novas denúncias ainda não chegaram à Comissão de Ética da CBF.