A Lagardère estava bem próxima de assumir, junto a Odebrecht, a concessão do Maracanã. Mas, provavelmente, acontecerá uma nova licitação do estádio. Situação essa que não agrada Pedro Abad. O presidente do Fluminense atenta para os custos, o tempo do processo e prejuízo tanto para o Estado quanto para o povo do Rio de Janeiro.
– Não acho que seja quase certa, mas de qualquer forma, o Fluminense acha e entende claramente que vai ser um prejuízo muito grande ao Estado, um prejuízo muito grande ao povo do Rio de Janeiro, pois o processo de licitação é demorado. O estado vai ter de arcar com o custo de operação e de manutenção do estádio, que são muito caros. Além do mais, existe uma outra empresa que tem interesse. O Fluminense nunca demonstrou predileção por nenhuma das empresas. O que importa ao Fluminense é que o estádio continue funcionando de forma empresarial. Então, o que o Fluminense espera é que as coisas não saiam dessa forma. E, se por algum motivo acontecer, tenho certeza de que o Maracanã tem de estar à disposição dos clubes do Rio de Janeiro. Não só de um. Ou não só sob a gerência de um clube e, eventualmente, permitindo que outros usem. O Maracanã foi construído com dinheiro público. Mais de R$ 1,5 bilhão. Não tem sentido que um clube sozinho tenha a gerência dele. Por isso que o edital que está em vigência hoje não permitiu aos clubes a gerência e exigia, ao menos, dois clubes com contrato – disse.